Engenharia do Ambiente (Pós-Laboral) Escola Superior Agrária de Santarém - Instituto Politécnico de Santarém

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Qualidade do ar em nossas casas...

A qualidade do ar nas nossas casas é afectada sobretudo por substâncias denominadas COV (compostos orgânicos voláteis), estas substâncias dispersam-se muito facilmente e rapidamente pelo ar à temperatura ambiente e resultam de emissões de inúmeros materiais e produtos existentes nas nossas casas.


Os COV são substâncias insensíveis, inodoras e tóxicas quando em concentrações elevadas, como já evidenciado existem inúmeros materiais que produzem essas substâncias, tais como:



  • Os insecticidas contêm substâncias químicas que libertam COV. Os organoclorados, organofosforados e piretrinóides, etc. São substâncias tóxicas, pelo que deve evitar usá-los nos quartos das crianças.

  • O fumo do tabaco contém cerca de 3 mil substâncias, das quais mais de 40 são reconhecidas como cancerígenas. Os fumadores activos e passivos estão expostos a elevadas concentrações de monóxido de carbono, óxidos de azoto, nicotina, formaldeído, etc.

  • Os aparelhos de combustão (fogão a gás, aquecedores, esquentadores) podem libertar monóxido de carbono e dióxidos de azoto.

  • Os ambientadores como os difusores eléctricos, velas e incensos libertam formaldeído e substâncias perfumadas alergénicas irritantes ou até tóxicas.
    Os móveis em kit, sobretudo formados por contraplacados e aglomerados que libertam formaldeídos.


Efeitos nocivos



  • Irritações da pele, olhos e vias respiratórias.

  • Distúrbios cardíacos, digestivos, renais ou hepáticos (dores, náuseas e vómitos).

  • Dores de cabeça e mal-estar generalizado.

  • Distúrbios do sistema nervoso, como perturbações da memória, de atenção, concentração e da fala, stress e ansiedade.

  • Perturbações do sistema hormonal (problemas fetais e de reprodução).

  • Desenvolvimento de cancros das fossas nasais, dos seios frontais e pulmões, quando presentes em elevadas concentrações.

Os COV podem ser eliminados de nossas casas de uma forma muito simples, algumas plantas que podemos facilmente introduzir nas nossas casas podem, através de processos biológicos, eliminar estas partículas presentes no ar. Temos agora alguns exemplos de plantas capazes de efectuar esse processo de eliminação.

Texto retirado e adaptado de um artigo do site portugês sobre o ambiente - Naturlink...


Que tal sabermos a qualidade actual do ar na Chamusca??


Medições Actuais
Tabela de Excedências de poluentes do ar no país

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A escassez da água é um problema para a humanidade...


Em 2025, um terço da população mundial vai sofrer sérios problemas de abastecimento de água.


"É essencial conseguir garantir água em quantidade e em qualidade para não correr o risco de pôr em causa a saúde pública, a qualidade de vida mas também o próprio desenvolvimento económico, alerta o ambientalista."



Esta é uma passagem que achamos importante evidenciar, e que foi anunciada pelo ambientalista Hélder Spínola, presidente da organização não governamental -Quercus- num artigo que se encontra no portal do Jornal PortoNet.



Todos temos que nos mentalizar que a água é um recurso necessário para toda a vida no globo terrestre, não só em qualidade mas também em quantidade. Actualmente conhecem-se e identificam-se muitos esforços no que diz respeito ao tratamento de águas, sobretudo a nivel europeu.



Mas continua a existir um grande desperdício de água, este facto verifica-se com grande relevância no nosso pais. O sector doméstico e o sector agrícola são aqueles que mais desrespeitam este recurso, mas no nosso pais também se registam elevadas perdas de água na distribuição de água para consumo.



Achamos por isso essencial que se revejam as nossas atitudes ao nivel da distribuição e do consumo de água, pois embora a água seja um recurso abundante e renovável apenas uma pequena parcela é potencialmente aproveitada para o consumo humano.


http://jpn.icicom.up.pt/2007/03/22/escassez_da_agua_e_um_problema_para_a_humanidade.html








Água Desorganizada...


Apenas três multimunicipais têm planos de segurança de abastecimento (2007-11-09)

O desenvolvimento de planos de segurança para sistemas de abastecimento público de água não é obrigatório em Portugal, mas permite assegurar a distribuição de água com qualidade em situações problemáticas.
Águas do Algarve, Águas do Douro e Paiva e Águas do Cávado são as três entidades gestoras multimunicipais com planos de segurança da água para consumo humano em sistemas públicos de abastecimento, soube o Água&Ambiente junto do Instituto Regulador de Águas Residuais (IRAR). O panorama denuncia a falta de preparação das entidades nacionais para eventualidades que possam surgir, tendo em conta que as restantes 16 entidades existentes no País não terão planos deste género.


Versão integral na edição papel do jornal «água & ambiente» de Novembro de 2007


Sendo Portugal considerado um país desenvolvido, é inaceitável que esta situação se verifique.
Ao não ser limitado por lei a existência de planos de segurança para sistemas de abastecimento de água pública verifica-se uma anarquia total na gestão dos recursos hídricos existentes nos nossos municípios o que leva a um constante desperdício de água e desrespeito por este precioso recurso.
Achamos que é essencial a existência destes planos visto que a água é um bem indispensável para a vida, sabendo que a água potável é cada vez mais escassa, é de realçar a importância da existência dos mesmos.
Pensamos que esta é a melhor oportunidade para o nosso governo reflectir sobre esta situação, visto que se encontra na presidência da União Europeia e com certeza que um dos objectivos é deixar uma boa imagem de Portugal no que diz respeito à resolução de problemas do Ambiente que cada vez mais se torna uma matéria global.