Engenharia do Ambiente (Pós-Laboral) Escola Superior Agrária de Santarém - Instituto Politécnico de Santarém

terça-feira, 29 de abril de 2008

Dioxinas e Furanos

As características de dioxinas/furanos

A relação entre a estrutura e a toxicidade dessas substâncias explica-se na figura 1. No caso das dioxinas, dois anéis de benzeno são ligados com dois átomos de oxigénio, as moléculas dos furanos têm apenas uma ligação com o oxigénio entre os dois anéis de benzeno. Ambos os grupos têm 8 posições para ligar com átomos de hidrogénio ou cloro (ou com os outros halogéneos).



Fontes das dioxinas/furanos

As dioxinas/furanos são sempre subprodutos indesejáveis, que nunca se produzem para utilização (excepto para objectivos das análises laboratoriais).
A formação das dioxinas/furanos exige em geral a presença dos compostos orgânicos de tipo fenol e do cloro.
Como as dioxinas/furanos indicam efeitos tóxicos já em teores muito baixos, são necessários apenas teores baixos dos produtos base, para produzir consideráveis quantidades dessas substâncias. Neste contexto é compreensível, que até os incêndios florestais produzam dioxinas e furanos em teores baixos.
As principais fontes de produção de dioxinas e furanos:

• Processos da indústria de celulose e papel
• Processos da indústria química em relação com produtos clorados
• Incineração de resíduos sólidos urbanos ou de resíduos perigosos
• Incineração de resíduos hospitalares
• Incineração de lamas de depuração de ETARs
• Processos de reciclagem de metais
• Incêndios florestais e combustão de biomassa
• Fontes acidentais: incêndios de PCB, PVC etc.

A lista indica as fontes sem avaliação específica. Desde há vários anos, que os responsáveis da indústria, os cientistas e as autoridades procuram meios apropriados para minimizar os impactos ambientais de dioxinas/furanos. Entretanto há já soluções técnicas de boa eficiência, para reduzir as emissões.
Apesar de todas estas precauções o perigo continua presente, como se pôde verificar recentemente, nos casos existentes na Bélgica, onde se descobriram géneros alimentícios contaminados com dioxinas/furanos o que também aconteceu no Brasil com farelo de polpa cítrica.

As doenças provocadas pelo contacto com dioxinas e furanos são entre outras:

o Várias doenças do foro urinário e neurológico
o Cirrose Hepática
o Aumento considerável no cloroacne (doença de pele)

http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=4836&iLingua=1
http://www.projekte.org/meioambiente99/tema01/duewel/text.html
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/3940

Estes são alguns sites bem interessantes acerca da temática – Dioxinas e Furanos.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Com a Primavera a chegar, também chegam ameaças que poderão alterar a vida das pessoas que têm alergias…
Uma notícia presente no jornal “o expresso”, indica-nos que mais de um milhão de crianças portuguesas sofre de rinite alérgica.
A Rinite é um termo médico que descreve a irritação e inflamação crónica ou aguda da mucosa nasal. É uma doença que pode ser causada tanto por vírus como por bactérias, embora seja manifestada com mais frequência em decorrência de alergia, ou por reacções ao , fumaça e outros agentes ambientais.
Os sintomas são: coceira e ardor nos olhos, nariz e boca, espirros constantes; Algumas vezes esta doença é acompanhada por febre.
Para prevenir a rinite alérgica ou para evitar que ela se desenvolva, devemos prevenir-nos das seguintes maneiras: Deve-se evitar permanecer por muito tempo em locais pouco ventilados, não fumar, não ficar perto de ambientes onde o cheiro é forte, ficar longe do mofo, procurar algum tratamento preventivo prescrito por um médico otorrinolaringologista.
A notícia diz-nos que se os pais não sofrerem de rinite alérgica os seus descendentes provavelmente não irão sentir os sintomas dessa patologia, mas contudo, se os pais tiverem essa alergia a probabilidade dos filhos sofrerem do mesmo tipo de patologia é maior, assim nos esclarece a imunoalergologista Dr.ª Ana Teresa Cruz. Diz-nos ainda que as rinites estão associadas à asma, logo sabe-se que por isto há uma grande diminuição da qualidade de vida. Cerca de 20 a 30% das pessoas com rinite têm asma e a maior parte dos doentes com asma mais de 85% têm rinite.

ALERGÉNIOS:




João Rodrigues, nº5 do 12ºD