Engenharia do Ambiente (Pós-Laboral) Escola Superior Agrária de Santarém - Instituto Politécnico de Santarém

terça-feira, 27 de maio de 2008

Qualidade do ar na Escola - Licença para respirar...

A DECO - Proteste examinou o ar de vinte escolas e os resultados foram preocupantes, das vinte escolas examinadas apenas quatro delas passaram na prova.
Os principais problemas são ao nível de microrganismos, dióxido de carbono, partículas e fibras em excesso, este facto deve-se sobretudo a anomalias de ventilação das salas de aulas.
Como revela um estudo desenvolvido pela União Europeia enunciado neste artigo da DECO, o interior dos edificios está tão ou mais poluído do que das grandes cidades, a situação é mais grave se pensarmos que passamos 90% do nosso tempo entre quatro paredes.
Como já demonstrámos numa mensagem antiga os poluentes do ar interior podem provocar problemas de saúde sobretudo ao nível respiratório, como infecções, asma e doenças alérgicas.
As crianças que passam grande parte do seu tempo na escola são mais expostas a estes poluentes, este facto é preocupante pois as crianças são mais sensíveis a estes contaminantes, visto que o seu organismo se está a desenvolver e o seu sistema imunitário é ainda muito imaturo, não conseguindo combater os "intrusos".
A DECO, neste seu artigo, também evidencia um estudo que comprova que o rendimento escolar diminui quando a ventilação das salas é reduzida e a concentração de dióxido de carbono e outros contaminantes, elevada.
Um dos grandes problemas também é a presença de placas de fibrocimento danificado que trazem problemas cancerígenos devido à presença do amianto libertado pelas placas deformadas.
Como este elemento faz parte das placas de fibrocimento penso que poderia haver uma substituição destas placas afim de prevenir a sua libertação.

Para mais informações consultar o artigo integral na revista: "Teste e Saúde" Nº 69 de Outubro/Novembro de 2007.
Rui Cruz

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