Engenharia do Ambiente (Pós-Laboral) Escola Superior Agrária de Santarém - Instituto Politécnico de Santarém

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Qualar a renascer...

CGD compensa emissão de mais de 4000 toneladas de CO2

2011-08-26

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) compensou a emissão de um total de 4 021 toneladas de CO2 equivalente em 2010, lê-se no 1.º Relatório de Neutralidade Carbónica, publicado agora pela entidade bancária. Trata-se do primeiro relato do género da banca portuguesa, que tem por objectivo definir os termos em que se concretiza o cumprimento da meta Caixa Carbono Zero estabelecida para 2010.

Para o primeiro ano de cumprimento da meta foi assumida a compensação das emissões associadas à frota comercial da CGD, à Culturgest e às publicações. A frota comercial correspondeu a 79 por cento do total das emissões, a Culturgest a 18 por cento e as publicações a três.

Para a compensação das emissões foram utilizados créditos gerados por um projecto tecnológico de substituição de combustível fóssil por biomassa, localizado no Brasil (certificação Voluntary Carbon Standard), complementados por créditos gerados pelo projecto Floresta Caixa Carbono Zero, na Tapada Nacional de Mafra, em Portugal.

O Relatório de Neutralidade Carbónica integra-se no terceiro Relatório de Sustentabilidade da CGD, relativo a 2010. O relatório obteve, através da verificação independente por entidade externa, o nível máximo (A+) de cumprimento das directrizes da Global Reporting Initiative (GRI G3).


Autor / Fonte
LD


De louvar esta atitude por parte da Caixa geral de Depósitos, seria muito mais eficiente se este não fosse dos poucos exemplos em Portugal.
É preciso relembrar que as metas traçadas pelo protocolo de Quioto, estão ainda muito longe de alcançar e a verdade é que não se observa grandes esforços para alcançar essas metas. A Cimeira de Copenhaga veio realçar a importância de se adoptar medidas mais eficientes e ambiciosas de modo a respeitar os limites impostos pelo tratado assinado na cidade japonesa de Kyoto.
Num período em que se ouve cada vez mais falar sobre energias alternativas, não seria pertinente começar a apostar nesse futuro cada vez mais próximo?
Olhemos para as frotas governamentais, todos sabemos que não estamos em época propícia para investimentos, mas não seria muito mais fácil equuipar as frotas governamentais com carros movidos a energias alternativas e "amigas do ambiente"?
Enfim, não será por falta de estudos ou de ofertas que não se adoptam estas medidas.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Qualidade do ar na Escola - Licença para respirar...

A DECO - Proteste examinou o ar de vinte escolas e os resultados foram preocupantes, das vinte escolas examinadas apenas quatro delas passaram na prova.
Os principais problemas são ao nível de microrganismos, dióxido de carbono, partículas e fibras em excesso, este facto deve-se sobretudo a anomalias de ventilação das salas de aulas.
Como revela um estudo desenvolvido pela União Europeia enunciado neste artigo da DECO, o interior dos edificios está tão ou mais poluído do que das grandes cidades, a situação é mais grave se pensarmos que passamos 90% do nosso tempo entre quatro paredes.
Como já demonstrámos numa mensagem antiga os poluentes do ar interior podem provocar problemas de saúde sobretudo ao nível respiratório, como infecções, asma e doenças alérgicas.
As crianças que passam grande parte do seu tempo na escola são mais expostas a estes poluentes, este facto é preocupante pois as crianças são mais sensíveis a estes contaminantes, visto que o seu organismo se está a desenvolver e o seu sistema imunitário é ainda muito imaturo, não conseguindo combater os "intrusos".
A DECO, neste seu artigo, também evidencia um estudo que comprova que o rendimento escolar diminui quando a ventilação das salas é reduzida e a concentração de dióxido de carbono e outros contaminantes, elevada.
Um dos grandes problemas também é a presença de placas de fibrocimento danificado que trazem problemas cancerígenos devido à presença do amianto libertado pelas placas deformadas.
Como este elemento faz parte das placas de fibrocimento penso que poderia haver uma substituição destas placas afim de prevenir a sua libertação.

Para mais informações consultar o artigo integral na revista: "Teste e Saúde" Nº 69 de Outubro/Novembro de 2007.
Rui Cruz

Medição da qualidade do ar na sala de aula (Dióxido de Carbono)

Com de um kit de análises de ar e de algum material de laboratório fornecido pela escola, foi-nos possível analisar um parâmetro da qualidade do ar na nossa sala de aula, o CO2.
Foi através de uma titulação que chegámos ao valor de concentração de CO2 na sala de aula.
Utilizaram-se todos os passos que vinham no manual do kit de análises de ar, primeiro prepararam-se duas soluções, uma de ácido oxálico (H2C2O4) e outra de hidróxido de Bário (Ba(OH)2). De seguida captou-se o ar para dentro de um Erlenmeyer através de um mini compressor, esse Erlenmeyer continha o hidróxido de Bário, depois colocou-se o ácido oxálico na bureta (titulante); Juntaram-se 6/7 gotas de fenolftaleína ao titulado. De imediato fez-se a titulação. Quando a solução mudou de cor acabou a titulação. Por fim verificámos que se tinham gasto 84 mL de ácido oxálico, por aí concluímos que o ar captado tinha 84 mg de CO2. Assim atingimos com êxito o nosso objectivo, que era conseguir medir pelo menos um parâmetro da qualidade ar na nossa sala de aula.



Fontes: "Tecnología y Sistemas Didácticos, S.A. - Equipo de Análisis de Aire" (Espanha)
Autores: José Gumuzzio Fernández. Miguel García Gutiérrez - Departamento de Material Didáctico de ENOSA.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Pequim luta para deixar céu azul nas Olimpíadas...

Apesar dos esforços do governo, a qualidade do ar não melhora na cidade. Atletas e moradores preocupam-se com as consequências da poluição.


Todos os dias, estações de medição da qualidade do ar espalhadas por toda a capital chinesa medem a poluição do ar para determinar se os céus sobre a capital nacional podem ser designados azuis. Não se trata de um capricho: com Pequim a preparar-se para ser sede dos Jogos Olímpicos de 2008, os índices oficiais de Céu Azul (Blue Sky) são a medida que determina se o céu está limpo ou não. Já se atingiram niveis preocupantes de má qualidade do ar que podiam até provocar nas pessoas o aparecimento de olhos vermelhos.

Os valores preocupantes excedem em muito os níveis de poluição considerados seguros pela Organização Mundial de Saúde. Em Pequim, autoridades alertaram os residentes para que permanecessem em locais fechados, por mais que os residentes locais estejam acostumados a respirar o ar de péssima qualidade este foi um acontecimento realmente muito grave que necessitou de acções por parte do governo.

Mesmo assim Pequim tem aumentado os dias de céu azul constantemente. A cidade precisa de mais um dia para atingir o objetivo de 245 dias de céu azul este ano. Essa melhoria nos índices é o modo como Pequim espera assegurar ao mundo que os atletas olímpicos não ficarão com falta de ar em Agosto próximo.

Fornalhas de carvão com queima suja foram substituídas, baixando a emissão de poluentes da cidade. Mas a poluição com partículas finas tem sido enaltecida por um surto impressionante de construções que parece que não terminar tão cedo.

Pequim tenta manipular a qualidade do ar. Durante meses, cientistas têm tratado a cidade como se ela fosse um laboratório, testando padrões de vento e estruturas atmosféricas enquanto detectam fontes locais e regionais. Planos de contingências para os Jogos Olímpicos foram aprovados para Pequim e províncias em seu redor. Os detalhes não são públicos, mas as autoridades falaram em fechar fábricas e restringir o tráfico durante os jogos.

Depois dos jogos
Mas as pessoas também sabem que qualquer medida de emergência tem uma duração curta. “Sim, ouvi falar disso”, declarou um engenheiro de uma fábrica que talvez seja fechada temporariamente. Ele recusou identificar-se porque estava a criticar uma política do governo. “É como se você convidasse algumas pessoas a vir a sua casa e escondesse todos os brinquedos das crianças debaixo da cama para fazer com que a casa parecesse mais bonita. Se todas as fábricas poluentes forem fechadas para os Jogos Olímpicos, haverá poluição maciça depois, quando todas elas voltarem a funcionar, certo?”
Autoridades de Pequim afirmam que as Olimpíadas terão efeitos positivos e duradouros para a temática do ambiente na cidade. Autoridades do Comité Olímpico Internacional reconheceram que a qualidade do ar continua a ser um problema, mas dizem que o ar ficaria muito pior sem as melhorias implementadas para os Jogos. “A tendência geral é de melhoria”, afirmou Simon Balderstone, um consultor ambiental da IOC.
Mas espera-se que a poluição continue a ser um grande desafio de longo prazo quando a população de Pequim exceder 20 milhões de pessoas. Cientistas afirmam também que a cidade nunca será capaz de ficar limpa se as províncias industriais que a rodeiam não ficarem limpas também. Em outras palavras, céus azuis continuarão a ser um desafio.

Em Julho de 2001, Pequim conquistou a organização dos Jogos Olímpicos de 2008, uma vitória que tinha um sabor de vingança. Oito anos mais tarde, o Comité Olímpico rejeitou o primeiro pedido por diversos motivos, incluindo o ambiente poluído da cidade. Desta vez, os organizadores prometeram “Olimpíadas Verdes”.

O uso de gás natural aumentou 38 vezes uma vez que as autoridades converteram milhares de aquecedores e fornalhas a carvão poluentes. As fábricas foram fechadas ou mudadas para os subúrbios. Milhões de árvores foram plantadas. “Durante muitos anos, a cidade teve poucas regras ambientais”, declarou Balderstone, o consultor ambientalista da IOC, que tem encontros com as autoridades locais regularmente. “É como se eles estivessem tentando recuperar o tempo perdido com todas essas medidas.”

IOC – Comité Olimpico Internacional

Fotos: New York Times
Noticia retirada e adaptada do site: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL242740-5602,00.html

Esta notícia é deveras preocupante e espelha o quanto se atropela o nosso meio ambiente para se atingirem fins económicos.
Neste caso falamos de Pequim, capital da Républica Popular da China que se tem desenvolvido a um ritmo alucinante, não olhando a consequências para o meio ambiente. Tem havido inúmeros problemas devido ao grande número de indústrias a queimar combustíveis fósseis e a libertar para a atmosfera grandes concentrações de poluentes que afectam a vida social activa das populações; A juntar a este facto temos também a grande densidade populacional de Pequim que também contribui de forma significativa através do uso dos transportes e energia.
Pequim enfrenta agora um grande desafio, o tempo escasseia até ao início dos Jogos Olímpicos e as melhorias em termos ambientais tardam em aparecer, embora já tenham sido tomadas algumas medidas preventivas que apenas vão atenuar a situação aquando da realização das Olímpiadas.
Muita gente duvida da capacidade do governo de Pequim em conseguir atingir o objectivo de receber os Jogos Olímpicos com o céu azul, o que de algum modo preocupa os atletas, pois estes desejam atingir a sua melhor performance. Esta pode ser impossibilitada por esta situação e os atletas podem vir a ter graves problemas de saúde.
Rui Cruz

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Resposta aos recentes comentários efectuados pelos alunos...

Agradecemos aos alunos do oitavo ano os recentes comentários ao nosso blogue, mas achamos muito importante referir que dos vários sites apresentados, futuramente, aquando da elaboração de trabalhos terão que ter mais cuidado com a selecção de sites, pois alguns deles têm muita informação desnecessária.

Dos vários sites apresentados, ainda assim, destacamos os que abordam as seguintes temáticas:

Poluição Hídrica - "Wikipedia"
A água poluída - "clicBuscas"
Poluição Atmosférica - "Wikipedia"

Devemos relembrar que a internet é um importante recurso de informação mas que não devem ser utilizadas cópias integrais de artigos, notícias ou páginas da web, estes sites são apenas umas sugestões, usa-os bem e não os copies!

terça-feira, 29 de abril de 2008

Dioxinas e Furanos

As características de dioxinas/furanos

A relação entre a estrutura e a toxicidade dessas substâncias explica-se na figura 1. No caso das dioxinas, dois anéis de benzeno são ligados com dois átomos de oxigénio, as moléculas dos furanos têm apenas uma ligação com o oxigénio entre os dois anéis de benzeno. Ambos os grupos têm 8 posições para ligar com átomos de hidrogénio ou cloro (ou com os outros halogéneos).



Fontes das dioxinas/furanos

As dioxinas/furanos são sempre subprodutos indesejáveis, que nunca se produzem para utilização (excepto para objectivos das análises laboratoriais).
A formação das dioxinas/furanos exige em geral a presença dos compostos orgânicos de tipo fenol e do cloro.
Como as dioxinas/furanos indicam efeitos tóxicos já em teores muito baixos, são necessários apenas teores baixos dos produtos base, para produzir consideráveis quantidades dessas substâncias. Neste contexto é compreensível, que até os incêndios florestais produzam dioxinas e furanos em teores baixos.
As principais fontes de produção de dioxinas e furanos:

• Processos da indústria de celulose e papel
• Processos da indústria química em relação com produtos clorados
• Incineração de resíduos sólidos urbanos ou de resíduos perigosos
• Incineração de resíduos hospitalares
• Incineração de lamas de depuração de ETARs
• Processos de reciclagem de metais
• Incêndios florestais e combustão de biomassa
• Fontes acidentais: incêndios de PCB, PVC etc.

A lista indica as fontes sem avaliação específica. Desde há vários anos, que os responsáveis da indústria, os cientistas e as autoridades procuram meios apropriados para minimizar os impactos ambientais de dioxinas/furanos. Entretanto há já soluções técnicas de boa eficiência, para reduzir as emissões.
Apesar de todas estas precauções o perigo continua presente, como se pôde verificar recentemente, nos casos existentes na Bélgica, onde se descobriram géneros alimentícios contaminados com dioxinas/furanos o que também aconteceu no Brasil com farelo de polpa cítrica.

As doenças provocadas pelo contacto com dioxinas e furanos são entre outras:

o Várias doenças do foro urinário e neurológico
o Cirrose Hepática
o Aumento considerável no cloroacne (doença de pele)

http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=4836&iLingua=1
http://www.projekte.org/meioambiente99/tema01/duewel/text.html
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/3940

Estes são alguns sites bem interessantes acerca da temática – Dioxinas e Furanos.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Com a Primavera a chegar, também chegam ameaças que poderão alterar a vida das pessoas que têm alergias…
Uma notícia presente no jornal “o expresso”, indica-nos que mais de um milhão de crianças portuguesas sofre de rinite alérgica.
A Rinite é um termo médico que descreve a irritação e inflamação crónica ou aguda da mucosa nasal. É uma doença que pode ser causada tanto por vírus como por bactérias, embora seja manifestada com mais frequência em decorrência de alergia, ou por reacções ao , fumaça e outros agentes ambientais.
Os sintomas são: coceira e ardor nos olhos, nariz e boca, espirros constantes; Algumas vezes esta doença é acompanhada por febre.
Para prevenir a rinite alérgica ou para evitar que ela se desenvolva, devemos prevenir-nos das seguintes maneiras: Deve-se evitar permanecer por muito tempo em locais pouco ventilados, não fumar, não ficar perto de ambientes onde o cheiro é forte, ficar longe do mofo, procurar algum tratamento preventivo prescrito por um médico otorrinolaringologista.
A notícia diz-nos que se os pais não sofrerem de rinite alérgica os seus descendentes provavelmente não irão sentir os sintomas dessa patologia, mas contudo, se os pais tiverem essa alergia a probabilidade dos filhos sofrerem do mesmo tipo de patologia é maior, assim nos esclarece a imunoalergologista Dr.ª Ana Teresa Cruz. Diz-nos ainda que as rinites estão associadas à asma, logo sabe-se que por isto há uma grande diminuição da qualidade de vida. Cerca de 20 a 30% das pessoas com rinite têm asma e a maior parte dos doentes com asma mais de 85% têm rinite.

ALERGÉNIOS:




João Rodrigues, nº5 do 12ºD